FALANDO SOBRE GENTILEZA-Rosana Braga muito tem me ensinado..................


DEIXO AQUI MEU EMAIL PARA QUALQUER INFORMAÇÃO:seneyamigues@hotmail.com . ROSANA BRAGA: Gostaria de reproduzir aqui 10 dicas que dei no livro, entre outras, para facilitar a prática da gentileza. Creio que se conseguirmos incorporar pelo menos algumas dessas ações, nossa vida já se tornará bem mais leve e gostosa.

1. Tente se colocar no lugar do outro. Isso o ajuda a entender melhor as pessoas, seu modo de pensar e agir.

2. Aprenda a escutar. Ouvir é muito importante para solucionar qualquer desavença ou problema.

3. Pratique a arte da paciência. Evite julgamentos e ações precipitadas.

4. Peça desculpas. Isso pode prevenir a violência e salvar relacionamentos.

5. Pense positivo. Procure valorizar o que a situação e o outro têm de bom e perceba que este hábito pode promover verdadeiros milagres.

6. Respeite as pessoas quando elas pensarem e agirem de modo diferente de você. As diferenças são uma verdadeira riqueza para todos.

7. Seja solidário e companheiro. Demonstre interesse pelo outro, por seus sentimentos e por sua realidade de vida.

8. Analise a situação. Alcançar soluções pacíficas depende de se descobrir a raiz do problema.

9. Faça justiça. Esforce-se para compreender as diferenças e não para ganhar, como se as eventuais desavenças fossem jogos ou guerras.

10. Mude a sua maneira de ver os conflitos. A gentileza nos mostra que o conflito pode ter resultados positivos e ainda tornar a convivência mais íntima e confiável.



domingo, 11 de julho de 2010

LEI DO RETORNO.

LEI DO RETORNO

Embora muitos de nós não entendamos o funcionamento das leis de Deus, elas se manifestam a cada instante da vida, como mensageiras da justiça e do amor Divino.

Paulo e sua esposa estavam atravessando uma avenida de grande movimento na cidade de São Paulo, quando perceberam no outro lado da rua dois rapazes que também os olhavam.

O marido pressentiu que seriam assaltados e disse à esposa para cuidar melhor da bolsa que levava à tiracolo.

Como não tinham mais como desviar o caminho, foram em frente, com os corações sobressaltados.

Quando se aproximavam mais, um dos rapazes se adiantou e, acenando, gritou:

“Olá Dr. Paulo, como vai o Senhor?”

Paulo, sem saber ao certo quem era, cumprimentou-o, trocou algumas palavras e foi em frente, aliviado por não ter ocorrido o assalto que ele pressentira.

Passadas duas semanas, Paulo foi para a cidade do interior, onde residira por muitos anos, a fim de rever familiares e amigos.

Na oportunidade, aproveitou para visitar uma família que dele recebia auxílio continuado, há anos.

A mãe da família disse-lhe, para sua surpresa:

“O senhor sabia que quase foi assaltado recentemente em São Paulo?”

E ele respondeu:

“Mas como a senhora sabe disso?”

E a senhora continuou:

“Na verdade, soube pelo meu filho, o mais velho, que o senhor conheceu ainda rapazinho, mas que há anos vive sozinho por aí, por opção.

Ele enveredou pelos descaminhos da vida. Esteve aqui dia desses e comentou que encontrou o senhor numa rua.

Disse que estava com um amigo e juntos preparavam-se para assaltar alguém, quando o reconheceu, bem como sua esposa.

Lembrou-se de todas as vezes que o senhor e Dona Estela vêm aqui em casa e o quanto já nos ajudaram nesses anos todos.

Rapidamente ele se antecipou ao amigo, gritando o seu nome e vindo em sua direção, para criar obstáculo ao outro comparsa e demonstrar que o senhor não podia ser assaltado, pois era conhecido.

Graças a Deus ele não cometeu nenhum desatino com o senhor.”

“Graças a Deus, respondeu Paulo.” E ficou a pensar nas coincidências da vida. Nesse caso uma coincidência feliz.

Essa história demonstra que quem semeia o bem há de colher o bem, diante da lei de amor e justiça, que é lei de Deus.

Causa e efeito: Paulo causou o bem a alguém e o efeito foi se beneficiar do resultado desse bem distribuído em nome do auxílio ao próximo.

Pensando em lei de causa e efeito, ou também conhecida como lei de retorno, podemos procurar entender algumas questões da vida.

Ontem, colocamos o orgulho e a vaidade no peito de um irmão que nos seguia os exemplos menos felizes; hoje, talvez o tenhamos de volta, na feição de esposo despótico ou de filho problema, para sorvermos juntos o cálice da redenção.

Ontem, esquecemos compromissos veneráveis, arrastando alguém ao suicídio; hoje, possivelmente reencontramos esse mesmo alguém na pessoa de um filhinho, portador de moléstia irreversível, atendendo-lhe, à custa de lágrimas, o trabalho de reajuste.

Ontem, abandonamos a companheira inexperiente, à míngua de todo auxílio, situando-a nas garras da delinqüência; hoje, moramos no espinheiro, em forma de lar, carregando fardos de angústia, a fim de aprender a plantar carinho e fidelidade.

Assim, cada elo de simpatia ou cada sombra de desafeto que encontramos na família ou na atividade profissional, podem ser forças do passado a nos pedir mais amplas afirmações de trabalho e dedicação ao bem.

Tenhamos sempre em mente que todos os delitos que cometemos não desaparecerão no silêncio do túmulo, porque a vida prossegue, além da morte, desdobrando causas e conseqüências.

Assim sendo, diante de toda dificuldade e de toda prova, façamos o melhor ao nosso alcance.

Ajudemos aos que partilham conosco as experiências, e oremos pelos que nos perseguem, desculpando todos aqueles que nos injuriam.

A humildade é a chave de nossa libertação. Dessa forma, sejam quais forem os obstáculos, lutemos por superá-los com dignidade e honradez.

E não nos esqueçamos de que a conquista da nossa felicidade começa nos alicerces invisíveis da luta dentro do próprio lar.
Momento Espirita

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